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sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Aquarela de Pedra
Hoje, eu vejo você.
Olhando as pessoas que passam.
Sem perceber seu julgamento interno,
Sem defesa, sem eixo, desconexo pela dor.
Não quero deixar o tempo passar,
E ficar para trás de um olhar como o seu, que me exclui e me inclui com desprezo.
Quero ser mais que sou, sem me ferir e mentir pra mim mesmo,
Para suportar o ermo que estou.
Quero seguir na estrada onde o sol se põe,
E o verde intenso do campo me faça renovo e feliz.
Quero sentir que fiz mais do que precisava fazer,
Por mim e pelos outros, aqui e muito além deste pequeno mundo de ilusões, apatia e dor.
E ainda hoje, eu vejo você, inerte e triste,
Sem saber quem é.
Descobri que essa cor que vejo em meus olhos sutís,
É mera presunção de um coração vão,
Que ainda tem intenção de bater, depois que o amor, como pintor, deixou as tintas já secas,
Na aquarela de pedra, e simplesmente se foi, sem assinar a obra com paixão.
E desemoldurado concluo, que viver é como esculpir em pedra sabão sem ter o dom,
É fácil quebrar.
Arte mesmo, é ter que sorrir e chorar ao mesmo tempo, em um só lugar,
Sem desistir de recomeçar todo dia ao acordar.
Olhando as pessoas que passam.
Sem perceber seu julgamento interno,
Sem defesa, sem eixo, desconexo pela dor.
Não quero deixar o tempo passar,
E ficar para trás de um olhar como o seu, que me exclui e me inclui com desprezo.
Quero ser mais que sou, sem me ferir e mentir pra mim mesmo,
Para suportar o ermo que estou.
Quero seguir na estrada onde o sol se põe,
E o verde intenso do campo me faça renovo e feliz.
Quero sentir que fiz mais do que precisava fazer,
Por mim e pelos outros, aqui e muito além deste pequeno mundo de ilusões, apatia e dor.
E ainda hoje, eu vejo você, inerte e triste,
Sem saber quem é.
Descobri que essa cor que vejo em meus olhos sutís,
É mera presunção de um coração vão,
Que ainda tem intenção de bater, depois que o amor, como pintor, deixou as tintas já secas,
Na aquarela de pedra, e simplesmente se foi, sem assinar a obra com paixão.
E desemoldurado concluo, que viver é como esculpir em pedra sabão sem ter o dom,
É fácil quebrar.
Arte mesmo, é ter que sorrir e chorar ao mesmo tempo, em um só lugar,
Sem desistir de recomeçar todo dia ao acordar.
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